Abstract
By investigating the constitution of gender and feminist studies in Brazil as part of the larger ‘feminist discursive field of action’ (Alvarez 2014), we claim that throughout its development and particularly in its struggle with mainstream academia and science governance to contest its scientific marginalisation, this portion of the feminist field ended up producing some other exclusions of its own. Thus, and unintentionally, it contributed to perpetuating part of the marginalisation that is characteristic of hegemonic modes of thinking and knowledge production. More specifically, besides attaching itself to rather reductive notions of what its political subject is (femaleness/womanhood), it also did not create the conditions and the space within which voices articulated from the far margins, such as that of Black women, could flourish. Along these lines, we claim that in the Brazilian context, one of the ways for gender studies and research to continue to be asserted as scientifically and socially useful and relevant is to continuously confront the exclusions that it itself produces. Therefore, a commitment to radical inclusion, which in our article appears through the acknowledgment of Black feminist knowledge production in Brazil, appears as an important and effective means to reassert gender studies’ social usefulness.
Access provided by Autonomous University of Puebla. Download to read the full chapter text
Chapter PDF
Similar content being viewed by others
References
Alvarez, Sonia E. 1998. Feminismos latinoamericanos. Revista Estudos Feministas 6 (2): 265−285.
Alvarez, Sonia E. 2009. Construindo uma política feminista translocal de tradução. Revista Estudos Feministas 17 (3): 743−753.
Alvarez, Sonia E. 2014. Para Além da Sociedade Civil: Reflexões sobre os Campos Feministas. Cadernos PAGU 12 (43): 13−56.
Azeredo, Sandra. 1994. Teorizando sobre gênero e relações raciais. In Colóquio Internacional Brasil, França e Quebec. Revista Estudos Feministas, Special Issue 2 (2), ed. by Lena Lavinas, 203−216. Rio de Janeiro: UFRJ.
Bandeira, Lourdes. 2000. Feminismo: memória e história. In Feminismo: memória e história, ed. by Celecina de Maria Veras Sales, Célia Chaves Gurgel do Amaral and Gema Galgani Silveira Leite Esmeraldo, 15−41. Fortaleza: Imprensa Universitária.
Bicudo, Virgínia Leone. 1945. Estudo de Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. Master’s Thesis. São Paulo: Escola Livre de Sociologia e Política.
Carneiro, Sueli. 2003. Mulheres em movimento. Estudos Avançados 17 (49): 117−132.
Carneiro, Sueli, and Theresa Santos. 1985. Mulher negra. São Paulo: Nobel/Conselho Estadual da Condição Feminina.
Collins, Patricia Hill. 1986. Learning from the Outsider Within: The Sociological Significance of Black Feminist Thought. Social Problems 33 (6): 514−532.
Combahee River Collective. 1986. The Combahee River Collective Statement: Black Feminist Organizing in the Seventies and Eighties. Boston: Kitchen Table/Women of Color.
Corrêa, Mariza. 2001. Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: Um exemplo pessoal. Cadernos Pagu (16): 13−30.
Costa, Albertina. 1994. Os estudos da mulher no Brasil ou a estratégia da corda bamba. In Colóquio Internacional Brasil, França e Quebec. Revista Estudos Feministas, Special Issue 2 (2), ed. by Lena Lavinas, 401−409. Rio de Janeiro: UFRJ.
Costa, Ana Alice. 1998. As donas do poder: mulher e política na Bahia. Salvador: NEIM/UFBa, Assembleia Legislativa da Bahia.
Costa, Ana Alice, and Cecilia Sardenberg. 1994. Teoria e práxis feminista na academia: os núcleos de estudos sobre a mulher nas universidades brasileiras. In Colóquio Internacional Brasil, França e Quebec. Revista Estudos Feministas, Special Issue 2 (2), ed. by Lena Lavinas, 387−400. Rio de Janeiro: UFRJ.
Crenshaw, Kimberle. 1989. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. The University of Chicago Legal Forum 1989 (1, Art. 8): 139−167.
Derrida, Jacques. 1987. Women in the Beehive: A Seminar with Jacques Derrida. In Men in Feminism, ed. by Alice Jardine and Paul Smith, 189−203. New York, London: Routledge.
Fraser, Nancy, and Gary Gutting. 2015. A Feminism Where “Lean In” Means Leaning on Others. New York Times, October 15th.
Freyre, Gilberto. 1933. Casa-grande e senzala. Rio de Janeiro: Maia & Schmidt.
Gonzalez, Lélia. 1979. Cultura, Etnicidade e Trabalho: Efeitos Linguísticos e Políticos da Exploração da Mulher. 8o Encontro Nacional da Latin American Studies Association. Pittsburgh: Encontro Nacional da Latin American Studies Association.
Gonzalez, Lélia. 1984. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Ciências Sociais Hoje 2 (1): 223−244.
Gonzalez, Lélia. 1988. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro (92–93): 69−82.
Htun, Mala. 2003. Sex and the State: Abortion, Divorce, and the Family under Latin American Dictatorships and Democracies. Cambridge: Cambridge University Press.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1986. Síntese de Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE.
Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). 2016. Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. Brasília: Ipea.
Landes, Ruth. 1947. The City of Women. New York: Macmillan Company.
Lauretis, Teresa de. Ed. 1986. Feminist Studies, Critical Studies. Bloomington: Indiana University Press.
Maio, Marcos Chor, and Simone Monteiro. 2005. Tempos de racialização: o caso da “saúde da população negra” no Brasil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos 12 (2): 419−446.
Messer-Davidow, Ellen. 2002. Disciplining Feminism: From Social Activism to Academic Discourse. Durham, London: Duke University Press.
Miranda, Maria Soledad Martinez. 2003. Algunos debates contemporâneos em torno a la categoría género y sus implicaciones para el contexto universitário. Identidades 1 (1): 33−38.
National Seminar on the Reproductive Policies and Rights of Black Women. 1993. Itapecirica da Serra Declaration of Brazilian Black Women. São Paulo: Geledés.
Piscitelli, Adriana. 2002. Recriando a (categoria) mulher? In A prática feminista e o conceito de gênero. Textos Didáticos, ed. by Leila Algranti, 7−42. Campinas: IFCH-Unicamp.
Ribeiro, Matilde. 1995. Mulheres negras brasileiras: de Bertioga e Beijing. Revista Estudos Feministas 3 (2): 446−457.
Ribeiro, Matilde. 2006. O feminismo em novas rotas e visões. Revista Estudos Feministas 14 (3): 801−811.
Rodrigues, Carolina Cantarino. 2010. Produção de substâncias, revelação e outras armadilhas no combate ao racismo no Brasil contemporâneo. Sociedade e Cultura 13 (1): 125−136.
Rodrigues, Cristiano. 2006. As Fronteiras entre Raça e Gênero na Cena Pública Brasileira: um estudo da construção da identidade coletiva do Movimento de Mulheres Negras. Masters’s thesis. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.
Rodrigues, Cristiano, and Marco Aurélio Prado. 2013. A History of the Black Women’s Movement in Brazil: Mobilization, Political Trajectory and Articulations with the State. Social Movement Studies 12 (2): 158−177.
Roland, Edna. 1995. Direitos Reprodutivos e Racismo no Brasil. Revista Estudos Feministas 3 (2): 506−514.
Roland, Edna. 2000. O movimento de mulheres negras brasileiras: desafios e perspectivas. In Tirando a máscara: ensaios sobre o racismo no Brasil, ed. by Antonio Sergio Guimarães and Lynn Huntley, 237−256. São Paulo: Paz e Terra.
Roland, Edna. 2001. Saúde reprodutiva da população negra no Brasil: um campo em construção. Perspectivas em saúde e direitos reprodutivos 2 (4): 17−23.
Saffioti, Heleieth I.B. 1978 [1967]. A mulher na sociedade de classes. Mito e Realidade. Petrópolis: Vozes.
Saffioti, Heleieth I.B. 1992. Rearticulando gênero e classe social. In Uma questão de gênero, ed. by Albertina Costa and Cristina Bruschini, 183−215. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos.
Sardenberg, Cecília. 2007. Da crítica feminista à ciência a uma ciência feminista? Labrys. Estudos Feministas11 (1): 45−62.
Scott, Joan. Ed. 2008. Women’s Studies on the Edge. Durham, London: Duke University Press.
Silva, Joselina da. 2010. Doutoras professoras negras: o que nos dizem os indicadores oficiais. Perspectiva 1 (28): 19−36.
Skidmore, Thomas E. 1988. The Politics of Military Rule in Brazil: 1964−85. New York, Oxford: Oxford University Press.
Truth, Sojourner. 1989 [1851]. Speech at The Women’s Rights Convention Akron, Ohio, 1851. In Man Cannot Speak for Her: Key Texts of the Early Feminists, Vol. 2, ed. by Karlyn Kohrs Campbell, 99−102. Westport: Greenwood.
Wigeman, Robin. 2002. Academic Feminism Against Itself. The National Women’s Studies Association Journal 14 (2): 18−37.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2018 Springer Fachmedien Wiesbaden GmbH
About this chapter
Cite this chapter
Rodrigues, C., Assis, M.P. (2018). Academic Feminism and Exclusion in Brazil: Bringing Back Some of the Missing Voices. In: Kahlert, H. (eds) Gender Studies and the New Academic Governance. Springer VS, Wiesbaden. https://doi.org/10.1007/978-3-658-19853-4_8
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-658-19853-4_8
Published:
Publisher Name: Springer VS, Wiesbaden
Print ISBN: 978-3-658-19852-7
Online ISBN: 978-3-658-19853-4
eBook Packages: Social SciencesSocial Sciences (R0)