Abstract
This current article analyzes the National Historic and Artistic Heritage Service (SPHAN), a Brazilian institute created to protect historical heritage, as a project of soft power in the government of Getúlio Vargas, the so-called Estado Novo. Between 1937 and 1945, the politics of Estado Novo, as a dictatorship, were bounded to the needs of a self-propaganda to its people and to the world. One of the many projects of such government was a new preoccupation toward the politics of heritage and the official acknowledgment of heritage as the ultimate representation of Brazilian culture to the world. Understanding this institute as a project of soft power inserted in the terms of cultural diplomacy is a new effort. Soft power is a concept usually applied to more recent periods of Brazilian foreign policy history. We suggest, however, that the SPHAN project should not only be considered as a project of Getúlio Vargas’s foreign policy in the terms of soft power but also is a relevant case to study the intertwined relations between domestic politics and the foreign ones.
Filipe Queiroz de Campos is a teacher of History, Geography, English and Philosophy, a master in History from the Federal University of Juiz de Fora and a doctoral student in Political History by the same institution. He is a researcher of the History of Diplomacy in Brazil. His most recent publication is the book Secret Diplomacies: Brazil in the League of Nations.
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Notes
- 1.
It is important to make it clear that the term cultural diplomacy was not yet used in the 1930s or 1940s. It is an analytical concept currently used by scholars on the subject, such as Mark (2020), as a way of understanding that nations, throughout the time, they have been using culture and promoting it not for politically disinterested purposes, but as a way to promote diplomacy and the interests of a nation's foreign policy. In this sense, Cultural Diplomacy is understood as a type of public diplomacy. The term public diplomacy, first formulated in the U.S.A., in 1965, is used to refer to actions taken by the State to communicate with external public opinion in order to influence the opinion of foreign societies, considering that the opinion of countries and citizens abroad have a clear impact on the economic and political life of countries (NOYA 2007). Thus, Cultural Diplomacy will assist us in studying the uses of culture in the foreign policy of the Estado Novo.
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de Campos, F.Q. (2021). Historic Heritage Policies as Soft Power During Estado Novo of Getúlio Vargas. In: Christofoletti, R., Botelho, M.L. (eds) International Relations and Heritage. The Latin American Studies Book Series. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-77991-7_18
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